Sabemos que comemos, ou deixamos de comer, não só pelo que a comida representa, mas muito pelo que pensamos ou sentimos diante dela. O ato de comer é sempre mediado por questões emocionais e cognitivas que nos remetem a crenças, memórias, sensações, afetos e também expectativas.
O papel da psicoterapia no tratamento dos transtornos alimentares é desenvolver técnicas para promover a adesão ao tratamento, melhorar a relação com a imagem corporal, ensinar o controle dos episódios de compulsão alimentar, aumentar a auto-estima do paciente, melhorar suas relações interpessoais, ensiná-lo a lidar de modo funcional com emoções intensas e modificar o sistema de crenças associadas ao desenvolvimento e manutenção dos transtornos alimentares.
Transtornos alimentares são caracterizados por hábitos alimentares irregulares e sofrimento grave ou preocupação com o peso ou a forma do corpo.
Os transtornos alimentares mais comuns são:
Indivíduos que sofrem de Transtorno da Compulsão Alimentar compulsiva frequentemente perdem o controle sobre sua alimentação. Diferentemente da Bulimia nervosa, no entanto, episódios de compulsão alimentar não são seguidos por comportamentos compensatórios, como purgação, jejum ou exercícios excessivos. Por causa disso, muitas pessoas que sofrem dessa condição podem ser obesas e com maior risco de desenvolver outras condições, como doença cardiovascular. Homens e mulheres que lutam contra esse distúrbio também podem experimentar sentimentos intensos de culpa, angústia e constrangimento relacionados à compulsão alimentar, o que poderia influenciar a progressão do distúrbio alimentar.
Este transtorno alimentar é caracterizado por compulsão alimentar repetida, seguida por comportamentos que compensam os excessos, como vômitos forçados, exercícios excessivos ou uso frequente de laxantes ou diuréticos. Homens e mulheres que sofrem de Bulimia podem temer o ganho de peso e sentem-se gravemente infelizes com o tamanho e a forma do corpo. O ciclo de compulsão alimentar e purgação é, tipicamente, realizado em segredo, criando sentimentos de vergonha, culpa e falta de controle. A Bulimia pode ter efeitos prejudiciais, como problemas gastrointestinais, desidratação grave e dificuldades cardíacas resultantes de um desequilíbrio eletrolítico.
O homem ou a mulher que sofrem de Anorexia nervosa normalmente tem um medo obsessivo de ganhar peso, recusa em manter um peso corporal saudável e uma percepção irreal da imagem corporal. Muitas pessoas com anorexia nervosa limitam ferozmente a quantidade de comida que consomem e se consideram com sobrepeso, mesmo quando estão claramente abaixo do peso. A anorexia pode ter efeitos prejudiciais à saúde, como danos cerebrais, insuficiência de múltiplos órgãos, perda óssea, dificuldades cardíacas e infertilidade. O risco de morte é maior em indivíduos com essa doença.
É preciso uma avaliação clínica do quadro do paciente para determinar seu diagnóstico correto. Mas alguns fatores psicológicos e comportamentais podem ser sinais de alerta para o desenvolvimento de um transtorno alimentar.
Sou psicóloga clínica, sou do Rio de Janeiro, mas faço atendimento on-line, isso me possibilita atender pessoas do mundo inteiro.
Trabalho com terapia cognitiva comportamental, a terapia com mais evidências científicas voltada para o tratamento de transtornos alimentares.
Trabalhar com essas demandas é minha grande paixão, pois além de me dedicar a estudar cada vez mais, também já vivenciei uma luta contra os transtornos alimentares.
A duração do tratamento é muito variável pois depende do quadro de gravidade e complexidade em que o paciente se encontra. Para uma melhor estimativa agende sua consulta para uma avaliação completa.
Segundo a ciência, a terapia cognitivo comportamental realizada com psicólogo, aliada a uma equipe multidisciplinar composta de psiquiatra, nutricionista, endocrinologista, nutrólogo, educador físico e a abordagem com maior número de evidencias cientificas para tratar tais demandas.
Vale ressaltar que a necessidade da equipe multidisciplinar irá variar caso a caso de acordo com o grau de complexidade que o paciente apresenta.
Funciona com o mesmo nível de eficácia do tratamento presencial com a vantagem de viabilizar que pessoas de diferentes partes do mundo tenham acesso a profissionais de alta especialidade muitas vezes não encontrados em determinadas regiões.
Vale ressaltar que a necessidade da equipe multidisciplinar irá variar caso a caso de acordo com o grau de complexidade que o paciente apresenta.
Segundo o protocolo de tratamento da terapia cognitivo comportamental, a frequência das sessões é semanal devido a necessidade de reforço cognitivo quando falamos em mudanças profundas no comportamento humano.
Quando o paciente entra em processo de alta, as sessões começam a ser espaçadas quinzenalmente, depois mensalmente até que ele adquira sua autonomia comportamental, atinja seu objetivo e receba a alta definitiva.
O conselho regional de Psicologia proíbe a publicação de valores das sessões, mas para isso, minha assistente está disponível no WhatsApp para lhe fornecer todas as informações.